No Rio, enquanto a
cidade fervia em meio a sons, brincadeiras, alaridos e muita distração, eu
olhava a Pedra da Gávea e ela parecia falar comigo. Era um falar silencioso,
quase meditativo, que me fazia vibrar por dentro e encontrar uma
paz deliciosa em mim.
Para meu espanto, quando estava completamente embriagada e envolvida naquele olhar, a Pedra falou comigo.
Para meu espanto, quando estava completamente embriagada e envolvida naquele olhar, a Pedra falou comigo.
Sim
, sou uma Pedra,
Sou apenas uma Pedra para aquele
Sou apenas uma Pedra para aquele
que enxerga mas não vê,
Sou uma Pedra e, por isso, Sou o Imóvel, o vazio.
Sou a Plenitude,
Sou a grandeza e o esplendor que só o silêncio pode revelar,
Sou o que enxerga do alto, além do que os olhos podem ver,
O ritmo lá embaixo é frenético, ninguém consegue perceber ,
Que no fundo sou a busca íntima de todo ser
Basta olhar pra mim com os olhos de quem quer ver.
Sou uma Pedra e, por isso, Sou o Imóvel, o vazio.
Sou a Plenitude,
Sou a grandeza e o esplendor que só o silêncio pode revelar,
Sou o que enxerga do alto, além do que os olhos podem ver,
O ritmo lá embaixo é frenético, ninguém consegue perceber ,
Que no fundo sou a busca íntima de todo ser
Basta olhar pra mim com os olhos de quem quer ver.
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